quinta-feira, 22 de maio de 2008

Fiesta del Bacalau – Espanha: uma solução aqui ao lado…

Está a decorrer a “I Fiesta del Bacalau”- uma quinzena gastronómica no concelho de Marvão, promovida pela Câmara.

Este formato de iniciativa não é pioneiro em Marvão. Já existiram, por exemplo, as comidas de azeite e a quinzena do borrego e do cabrito. Tem um pormenor diferenciador que é a entrada gratuita nos museus.

Então porque o “trago” aqui?

Sendo apenas uma “pequena” iniciativa este evento materializa, no entanto, uma estratégia que considero fulcral para o concelho: a focalização no mercado espanhol.

Reparei que, à medida do orçamento disponível, foi efectuada uma promoção inteligente do evento. Com um cartaz apelativo (de fazer crescer água na boca), foi lançada publicidade, através de vários meios, em Portalegre e, mais importante, na Estremadura espanhola em que nem a televisão faltou!

Sublinho o facto da introdução da língua espanhola no cartaz e da forte publicidade na vizinha Espanha.

Fundamental!

Os vizinhos espanhóis têm, cada vez mais, uma importância crescente na economia desta região! É vê-los, ao fim-de-semana, em Portalegre, nas lojas e hiper mercados e, em massa, nas feiras mensais de Domingo.

É mesmo uma questão de “massa”!

E nós, concelho vizinho, temos de estar na linha da frente neste “intercâmbio”. Considero que qualquer evento turístico realizado na nossa terra deverá ter um “toque espanhol” e uma boa promoção na “raya”.

Realço, ainda, outro aspecto nesta matéria. Apesar de concorrentes, os restaurantes só têm a ganhar se apresentarem, para o exterior, uma oferta consertada. Alicerçada na boa gastronomia e na beleza natural deste concelho que tem marca: Marvão

Era, então, já tempo de se associarem e não estarem apenas dependentes do parco orçamento e, sobretudo, da eventual visão da Câmara…

Grande Abraço

Bonito Dias

15 comentários:

Luís Bugalhão disse...

ora aí está, ainda que recorrente, segundo dizes, uma grande ideia. mas ela traz, já no último parágrafo, uma ideia ainda mais fundamental para que o nosso concelho cresça: associem-se!

é claro que a concorrência normalmente acarreta é virar as costas ao vizinho que faz o mesmo. é claro que esta ideia de associações ás vezes tropeça em egoísmos bacocos. mas há maneiras e maneiras de dar a volta às dificuldades. uma ementa/roteiro em que se proponha (com um desdobrável a entregar aos clientes nos restaurantes aderentes, pex) um prato de bacalhau que apenas se sirva no restaurante tal, da localidade tal, pode levar as pessoas a irem de terra em terra, de restaurante em restaurante, durante um fds.

óbvia e bem pensada a promoção em terras d'el rey juam carlos.

agora há ainda que pensar noutro pormenor: o profissionalismo do serviço. não basta ser barato, é preciso oferecer um bom serviço. e aí eu diria aos restaurantes aderentes: formem-se, contratem profissionais a sério. o tempo das tascas, se se quer dar um passo maior, já passou. formação é precisa.

só mais uma coisa. já que se pisca o olho aos estremeños, pq não incluí-los tb na coisa (é conversar com valência e acho que a coisa faz-se). é que assim, o nosso pino não pode entrar. ou pode, e foi só desta que se esqueceram dele? ou foi convidado e não quis? é que ele só fugiu da asae e do iva elevado, não fugiu da sua terra. ou estou a ver mal o filme?

abraço

Garraio disse...

É curioso como o Luís, lá do lado da brisa salgada, consegue que o martelo bata sempre na cabeça do prego...

Uma coisa são eventos para espanhóis, (que nem sequer é o caso, porque nós gostamos e consumimos muito mais bacalhau que eles) e outra coisa, muito mais importante, é fazer eventos com espanhóis.

Nós nunca conseguimos fazer nada com espanhóis. E enquanto não superarmos esses traumas, não entraremos na senda correcta.

Eu também acho que o nosso Tonho Zéi do Pino deveria ter entrado neste jogo. Por várias razões: porque é de Marvão, porque todos estamos com ele e com a sua causa, e porque a sua Estrela cozinha um bacalhau digno dos deuses
do Olimpo e do Europeu e da Liga dos Campeões, etc. etc.

Mas, do palanque, vê-se a tourada muito bem. Se calhar, em termos logísticos haveria alguns inconvenientes.

Voltando ao tema de fazer coisas com os espanhóis, este ano temos a Boda Régia. Eles deram-nos a honra de participar e colaborar numa coisa que era deles. Foi de valor. E deve servir para pensar que, se calhar, esse é o caminho, compartir o que temos, porque assim tornaremos as coisas mais fortes.

A Boda Régia era de Valencia, mas a nossa colaboração pode extrapolar a sua popularidade e o seu êxito de forma bastante notável. Tenho a certeza que assim será.

E se nós abrirmos mão de uma Feira da Castanha que está esgotada e sobrelotada? O que pode acontecer?

Hay narices?

Luís Bugalhão disse...

ó ti garraio, mas os espanhóis quando fazem as coisas fazem-nas com visão. é que convidar os tugas que estão perto deles tem um objectivo: ir buscar outros públicos, outros clientes. cm diria o bonito, é tudo uma questão de massa! mas é mais, é uma questão de visão para lá da serra de Marvão e para lá da serra de s. mamede... e essa, por causa não sei bem do quê, às vezes falta aí pelas nossas elites. mm qd se perdem em auto-elogios e auto-contemplações do trabalho 'bem-feito' ou 'exemplar'. é que não custava nada, desta vez, não é? ou, pergunto outra vez, estou a ver mal a coisa porque não estou no terreno?

ah, só mais esta: não comerão bacalhau como nós, mas comem-no e muito bem confeccionado. a minha vida de marinheiro já me fez comer belas bacalhauzadas em puerto de santa maria, córdoa e, memorável esta, em la coruña (curiosamente um bacalhau à sevilhana).

abraço, marvanense mais castellano que conheço.

Luísa Garraio disse...

Boas Luís,

Compreendo perfeitamente o que dizes quando escreves :« é uma questão de visão para lá da serra de Marvão e para lá da serra de s. mamede... e essa, por causa não sei bem do quê, às vezes falta aí pelas nossas elites. mm qd se perdem em auto-elogios e auto-contemplações do trabalho 'bem-feito' ou 'exemplar'. é que não custava nada, desta vez, não é? ou, pergunto outra vez, estou a ver mal a coisa porque não estou no terreno?”».
É que sinto o mesmo, não sei se por estar muitos anos do lado de lá, digo noutras paragens…

Também concordo com o que o meu mano escreveu: « É curioso como o Luís, lá do lado da brisa salgada, consegue que o martelo bata sempre na cabeça do prego...». Daí que eu sempre defendi que neste fórum deveriam participar Marvanenses de todo o “tipo”:Os que não estão no terreno mas têm opinião, os que estão e o enfrentam, e outros mais…
Essa coisa de, em certas épocas, se fazer a auto-promoção do trabalho feito, quando tanta coisa essencial não se resolve é mesmo deprimente…
Assim como as “desculpas” como resposta a questões de fundo que não me satisfazem…, do tipo: foi do tempo do sr, X ou do sr. Y, será que o que se fez de errado no passado jamais se pode corrigir??

Bonito disse...

Luís,

Estás a fazer uma grande confusão! Talvez seja por não estares no terreno…

Este meu post nunca poderia ser um auto-elogio ou auto-contemplação porque eu não tenho responsabilidades executivas (não faço parte dessa “equipa”). Portanto, não tive estritamente nada a ver com esta iniciativa!

Analiso as situações como qualquer marvanense. Tenho, apenas, como mais vinte e tal pessoas, a vantagem de, sendo membro da Assembleia, ter acesso a mais informação através da documentação aí distribuída.

Não me parece, também, que as pessoas, por dar opiniões e ideias, façam parte de qualquer elite. Aliás, no nosso concelho existe um grande défice deste tipo de atitude.

Até nas pessoas que têm responsabilidades e naquelas com aspirações em tê-las…


Grande Abraço
Bonito Dias

Luísa Garraio disse...
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João, disse...

Ó Sr. Valençomarvanense ou Marvanensevalenciano, explique lá essa cena da “Boda Régia” e da nossa colaboração, que agora sou eu que estou a oeste.

Quanto às Serras… há muito que defendo, que a melhor solução para “exteriorizar Marvão era derrubar os montes. Talvez assim nos abríssemos mais aos “ventos” que sopram por aí…

Só que existiriam alguns riscos para os “mosquitos, rapas e baratas…”, como diz o Clarimundo (eu acho que são mesmo vermes), deixavam de ser “poderosos” e através de um outro vento (que até poderia ser em aerossol), corriam graves riscos de se “desintegrarem”, ou quem sabe, de extinção…

jbuga

Luísa Garraio disse...

Bonito,
Ao concordar com as palavras do Luís, não estou a fazer-te nenhuma crítica pessoal, ou seja sei que não tens responsabilidades a esse nível…
Penso que o “contexto” da mensagem é um pouco mais abrangente…

Quanto ao que escreveste, concordo com a iniciativa também, e dá gosto ver que todos, ou praticamente todos, os restaurantes aderiram.
Sei que os espanhóis não gostam só do pollo também apreciam o bacalao à la dorada… e outros pratos…
Portanto dou os parabéns aos responsáveis, o que não significa que não se possa, ainda, melhorar alguns aspectos do evento…

Luís Bugalhão disse...

ó bonito, não era para ti especificamente: era para todos os que, de alguma forma, tiveram ou têm poder, entendendo-o como responsabilidades políticas (ao fim e ao cabo foram eleitos ou não?). por outro lado, não podes vir a terreiro defender o que está bem (mm não te associando às decisões, estás a secundar e apoiar os decisores) e depois livrares-te de críticas quanto ao que está mal, ou menos bem, só porque não fizeste parte da decisão, ou porque 'só' fazes parte da ass. municipal. fica-te mal companheiro... mas, repito-o, não era especificamente para ti, ou para este evento, a crítica. era (boas luísa, interventora deslocada cm eu) mais abrangente.

de qq modo, embora não estando no terreno, vejo que há por aí gente que, estando, tb partilha algumas das minhas dúvidas...

se queres tomar a coisa a peito, e estás nesse direito e tens responsabilidades que o requerem, podes sempre fazer algo aqui, que é para isso que o forum serve: esclarece-nos e aventa ideias diferentes, para que daqui a dois ou três anos não sejam outros a dizer-te que 'tb lá estivestes há uns anos e não fizeste nada'. até porque eu tb podia falar, em vez de auto-elogios e auto-contemplações, de peixeiradas de 'que os que cá estavam é que eram maus', ou 'os que agora estão não fazem nada, e o que há feito fomos nós que fizemos'. mas não vale a pena, que há quem o tenha feito por aqui sem precisar da minha ajuda, ou das minhas bocas de 'fora do terreno'.

por isso, percebes agora qual é a ideia que eu tentei resumir com a expressão 'falta de visão' entre as duas serras do nosso descontentamento?

abraço e continua a trabalhar no terreno. tenho muito respeito por quem aí está, no terreno. agora, não esperes que eu seja um yes man. até pq, estando de fora e sem 'aspirações' a estar dentro, posso dizer o que me apetece. ainda que não me apeteça falar de todo e qq assunto, principalmente quando ele não tenha a ver com Marvão.

ah, e se tu, 'deputado' municipal, não és elite (seria melhor, em bom português, dizer escol, mas está fora de uso há mt tempo, infelizmente), quem é que é?! o ricalhaço da terra?! o cacique do partido (seja ele daí ou daqui da capital)?! em democracia a elite é constituída por todos o que se dispõem a fazer pela coisa pública, promovendo as ideias que têm, com vista a elegê-los como nossos representantes. ou estou a ver mal a coisa, por não estar no terreno?

inté

Bonito disse...

Luis,

Relativamente fim do último parágrafo: estás a ver mal a coisa!

Yes man: nunca!

Quanto ao tomar a coisa a peito: é claro que não, muito pelo contrário!



Luísa,

É sempre possível melhorar! Claro que sim, também concordo.



Grande Abraço
Bonito Dias

João, disse...

Asim é que é amigalhaços...da discussão nascerá a luz! Sem medos, nem peias,mas com respeito; não como alguns que eu conheço, que quando discordam da sua "homilia", acaba-se com as discussões e assim dão os casos por resolvidos...

Por onde andarão os mirandas?

Alexandra Gordo disse...

Antes de qualquer comentário tenho, obrigatoriamente, de felicitar os mentores desta iniciativa “bloguista”. Há, sem dúvida, excelentes ideias entre os vossos posts, neste e em noutros blogs. Faço votos para que, quem de direito, saiba tirar o melhor partido delas e usá-las para o bem comum. Infelizmente, apesar da tenra idade, já não acredito no Pai Natal…

Decidi comentar este post por duas razões: por ter sido postado por alguém que me é querido, que sempre vi como exemplo a seguir, cujo os valores transmitidos me permitiram ser o que sou hoje; e porque, tal como o autor, sou rayana de origem e os espanhóis são o meu dia a dia.

De origem, porque exibo, de forma orgulhosa, o traço e o sangue dos “Guadelha” da Boavista e dos “Carrilho” da “Horta del Vinagre”. Gosto da música, da comida, do “salero” e das sevilhanas. Dos toiros, dos cheiros e das cores. Às vezes penso se não foi um erro, após as bodas, as avós terem vindo para cá… E são o meu dia a dia, porque tenho a felicidade de trabalhar numa grande instituição ibérica, que viu no nosso país, à semelhança de outras, uma oportunidade de expansão.

No caso especifico deste “Bacalau” é realmente uma oportunidade que a ser bem aproveitada, trará uma mais valia para o concelho de Marvão. E digo a ser bem aproveitada, porque desde que me lembro sempre fomos vizinhos dos espanhóis e o que lhes fazemos? Olhamo-los de lado. Quantas e quantas oportunidades como estas e outras, se calhar ainda mais rentáveis, deixámos escapar, porque as gentes da nossa terra olham de soslaio para tudo o que não é de lá ou é diferente?! E Espanha é um planalto de oportunidades!

É preciso fazer entender os mais cépticos que “nuestros hermanos” não servem só para nos proporcionar diversão na feira de Agosto, ou para nos vestirem a rigor para as bodas “pseudo-vips”.

E se dúvida há, vejamos um exemplo económico do mais simples possível.
Local: Festa da Relva. Os espanhóis deslocam-se propositadamente para comer bem, para comprar rifas, para ouvir música e dançar. Em troca, deixam os euros. Pagam para se divertir.

Juntem ao “Bacalau” um ambiente agradável e além do almoço vendam-lhe também o jantar. Eles são iguais a nós, com a vantagem de que quando não lhes interessa dizem que não nos entendem!!

Luís Bugalhão disse...

ó bonito, atão estou a ver mal a coisa, não é?

mas então como é que é a malfadada coisa?
quem representa os marvanenses não são os melhores de entre eles, aqueles que a maioria dos marvanenses escolheu por causa, precisamente, de serem os melhores, com os melhores projectos para a nossa terra? o que é que estás a querer dizer com essa conversa? e não te desculpes novamente com o sacrossanto terreno, pf.

então, se não foi com espírito de missão que encaraste o trabalho na instituição mais nobre de qq concelho, mm não fazendo parte do executivo; se não encaras, e aceitas com vontade e responsabilidade, o teu papel cm fiscalizador do que esse executivo faz; se achas, e isto sou a depreender coisas das tuas afirmações, que a assembleia municipal de Marvão pouco mais pode ser que uma câmara de eco dos srs e sras vereadores e 'ôras'; enfim, se não és da elite eleita democraticamente; o que é que aí estás a fazer?

eu não falo de elites históricas; nem caciquistas; nem empresariais; nem culturais; falo, e vou citar-me, de uma

'[...]elite [...] constituída por todos o que se dispõem a fazer pela coisa pública, promovendo as ideias que têm, [...]como nossos representantes.'.

tou a ver mal o filme?!

honestamente, não tou nada. e se estiver, pq a realidade em Marvão é diferente disto que digo, então o problema da falta de visão é mt mais grave que o que eu pensava... para além dela, teremos então que contar com factores exógenos à democracia, que serão endógenos aí nas eli... ahhh... autoridades concelhias.

é isto que aí se passa? é isso que me queres dizer, qd afirmas que estou a ver mal a coisa, que estou fora do terreno?

se bem que os resultados p'raí apontem, custa-me a acreditar que assim seja.

mas para não deixar amargos de boca, a ti, a mim e aos espertalhões mirónes que olham mas não se expõem, digo-te: posso estar enganado, mas não concebo a democracia e poder local doutro modo. e se tiver que ser como, depreendi das tuas palavras, tu dizes, então é que não quero mm estar 'nesse' terreno.

abraço e viva o contraditório! só por te considerar tanto, e por achar que fazes parte da elite de Marvão (o que vale o que vale, vindo de um fala-barato cm eu) é que ainda aqui estou à conversa contigo. se eu achasse que não era 'bem assim' já me tinha resumido ao papel de miróne... essa era, de certeza, uma maneira de fazer a cama para um dia... estar 'nesse' terreno. mas para esse peditório, já te disse, nunca dei, nem dou. não descarto tudo o que o futuro me possa trazer, mas há-de ser sempre com base nesta conduta. e asseguro-te que isto não é conversa santanista ;-)

abraço mais uma vez, amigo.

Bonito disse...

Isto de ser feriado municipal em Portalegre, da prosa estar tão boa e de não querer fugir ao contraditório leva-me a fazer aquilo que considerava não dever fazer: fazer comentários nos meus post!

Alexandra

Bem vinda ao Fórum. Fico sem palavras para as tuas “considerações” pessoais, apenas com um nó na garganta…

És mais uma daquelas sobre as quais alguns dirão: nem cá mora, nunca fez nada por isso e agora está para aí a c**** larachas!

Nada de mais errado!

Tens uma ligação profunda ao concelho e a muitos dos seus residentes. Conheces as suas realidades e, estando de fora, podes ver as coisas noutra perspectiva.

Sobre a qualidade e coerência da escrita não me pronuncio. Sou suspeito!

Continua!


Luís,

Por aqui “elite” tem uma conotação perjurativa. É como no PSD, o populismo vende mais…

Eu não me demito das minhas responsabilidades na Assembleia. Quem lá vai sabe-o!

Contudo, o que eu quis dizer é que por dar opiniões e ideias não quer dizer que me considere da elite e que esteja, obrigatoriamente, a posicionar-me para lugares de responsabilidade. E foi isso, erradamente, que me pareceu que tu querias dizer.

Quanto à constituição das “equipas” para dirigir a coisa pública, não é anti democrática mas dá matéria para grandes dissertações.

Mas isso ficará, talvez, para depois…



Grande Abraço

Bonito Dias

Jorge Miranda disse...

Um dos Mirandas encontra-se em época de frequências ... mas, estou mortinho para arranjar um tempo para entrar na discussão.
Tenho até um post para publicar.
Como dizem os brasileiros mi aguardem ...
um abraço
Jorge