sábado, 31 de maio de 2008

VEM AÍ O SINTÉTICO E DEPOIS…



A Câmara Municipal de Marvão concorreu, numa derradeira hipótese, a um projecto para a modernização do Campo de Jogos dos Outeiros, em Santo António das Areias, que tem como faceta principal, além de vários melhoramentos, a colocação de um piso sintético no campo de futebol.

Esta será uma infra-estrutura desportiva que, comparando com os outros concelhos do distrito, chega bastante atrasada! Mas como eu costumo dizer:

Mais vale tarde do que nunca!

O projecto já foi aprovado e ascende a cerca de € 420.000,00, financiados a fundo perdido em 75%.

Tenho a opinião que esta infra-estrutura desportiva tem uma importância relevante para o concelho porque, actualmente, praticam futebol no Grupo Desportivo Arenense (GDA) cerca de cinquenta (50!) crianças e adolescentes.

Portanto, o GDA proporciona actividade física e, diria, cívica a cinquenta (50!) crianças deste concelho. Enfim, dá uma ajuda para que as mesmas cresçam de forma saudável (física e socialmente).

A Câmara apoia o GDA com cerca de € 5.500,00 anuais. Esta verba é idêntica à atribuída há dez anos atrás, com a diferença que agora subtrai ainda o valor das deslocações nos seus veículos. Contas feitas, o GDA recebe anualmente, em dinheiro, menos de € 2.000,00.

Só as inscrições dos jovens jogadores na Associação de Futebol ascendem a cerca de € 1.300,00 por época!

Sem me preocupar com o Crato, procurei informar-me sobre o montante que as outras Câmaras de orçamento idêntico atribuem aos seus Grupos Desportivos.

Fiquei por Castelo de Vide:

Parece que são € 1.500,00 mensais, além de disponibilizar transportes completamente gratuitos.

Para mim, chegou como termo de comparação!

Concluo que a Câmara não tem, nesta temática, uma política coerente entre o investimento que vai fazer e o apoio que (não) atribui para as despesas correntes.

E, notem, estamos a falar de equipas de crianças! Não se trata de equipas seniores com jogadores (?) e afins a ganharem dinheiro. Na minha opinião, a Câmara tinha “obrigação” de, no mínimo, patrocinar de forma total a actividade desportiva destes jovens.

Após tempos conturbados, a actual direcção do GDA, que se prepara para terminar o seu mandato, tinha merecido outro tipo de apoio. E estas crianças também.

Sobretudo elas!

Temo que vá acontecer aquilo que, no outro dia, um antigo dirigente do GDA que, há décadas, se dedica carinhosamente às camadas jovens dizia:

“Com esta falta de apoio, quando tivermos o sintético não temos equipas (pessoas) para lhe dar uso.”

Grande Abraço

Bonito Dias



22 comentários:

Clarimundo Lança disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Jorge Miranda disse...

Se estivesse no lugar desta direcção do GDA, já tinha ido à Câmara Municipal entregar as chaves do clube.
Por isso gostava de saber quais os montantes atribuidos a outras Instituições de Utilidade Pública, assim como as verbas que são atribuidas às comissões de festas das nossas Aldeias.

Acho que tudo o que ocorreu com o GDA, será escalpelizado num post brevemente.
Um abraço
Jorge

Garraio disse...

Logo por acaso, foste pedir informação a quem não é exemplo para nada. A Castelo de Vide.

Sou totalmente contra o financiamento público das associações/clubes. Ou têm forma de subsistirem ou não há razão para existirem.

No Concelho, o Arenense é a excepção ao que acabo de dizer. O seu trabalho é excelente, sobretudo nas camadas jovens.

Mas quanto a subsídios não convém abusar. Não é o dinheiro que resolve tudo e o clube já teve essa experiência.

João, disse...

A pouca importância dada às Pessoas…

Em primeiro lugar quero dar os parabéns ao Fernando Bonito pela clareza e pertinência com que vem apresentar a problemática do Grupo Desportivo Arenense.

Quero-lhe dizer que subscrevo por inteiro este seu Post.

O GDA, Associação Desportiva e Cultural, há cerca de 30 anos (1978), é, se a memória não me falha a única instituição do concelho, reconhecida a nível nacional, como de “utilidade pública”.

O GDA é herdeiro de uma série de actividades de cariz desportivo culturais que sempre floresceram em S. A. das Areias: do desporto, ao teatro, à leitura, à música, à ocupação de tempos livres, ao convívio inter geracional, etc; e sempre foi uma Instituição representativa do concelho de Marvão.

Foi talvez, nos últimos 40 anos, a par da Santa Casa da Misericórdia de Marvão, uma das Instituições mais importantes do concelho. Por lá passaram, por uma actividade ou por outra, uma grande parte das diversas gerações de pessoas do concelho de Marvão.

Dessa passagem muitas foram aquelas que ali fizeram alguma da sua formação cívica e educacional. Outras, dali ganharam “estatuto” para ocuparem lugares de liderança a nível do concelho, nomeadamente, alguns cargos autárquicos.

Nos últimos 10 anos o GDA tem vindo a perder fulgor e alguma importância de influenciar o poder político do concelho. E os 2 últimos Presidentes de Câmara, nunca mostraram qualquer sensibilidade ou reconhecimento, para com esta Instituição. Que mais não tem feito, à custa do trabalho de uma dúzia dos seus dirigentes e com fundos próprios, contribuir para o bem-estar (às vezes mesmo felicidade) dos marvanenses.

Posto isto, e crendo naquilo que nos diz Fernando Bonito porque é verdade, nomeadamente, o apoio dado por uma autarquia, que dá um subsídio de 400 contos por ano, para o desenvolvimento desportivo de meia centena de jovens entre os 8-16 anos, e deixa à sua sorte um grupo de “gente boa”, que dá a esse clube, aquilo que deveria ser da obrigação Autárquica, porque é para isso que são financiados com alguns fundos vindos poder central e dos nossos impostos, praticamente sem gastarem um tostão com as Instalações Desportivas (que nunca construíram) que deixam também à gestão do clube, contrariamente, a todas as outras Autarquias do Distrito, que possuem Instalações próprias (Campos de Futebol e Pavilhões Municipais) e as põem ao serviço das populações através dos clubes, que urge questionar:

- Existe actualmente alguma política desportiva no concelho?
- Onde são gastos os recursos financeiros que as outras autarquias, gastam com o desporto?
- Para que servem os transportes municipais que são adquiridos com os nossos impostos?
- Porque não descontam nos seus ordenados, alguns dos autarcas, que usam com “frequência” os transportes de serviço? Serão mais pertinentes as suas viagens que os transportes para a prática desportiva dos jovens?
- Quais são as regras para atribuição de subsídios?
- Porque recebem subsídios associações sem sócios e corpos gerentes?
- O que é que mudou na política desportiva nos últimos três anos?
- Porque recebe o GDA o mesmo subsídio (agora amputado da retenção para transportes) do que há 15 anos (e não dez como diz o Bonito). Isto é, ainda o Sr. Andrade era Presidente e o subsídio ao GDA já era o mesmo que é hoje.
- Para que serve um investimento de cerca de 420 000 euros se deixamos morrer à míngua as Instituições? É para depois a Câmara ir gastar 3 vezes mais do que agora o GDA faz?
- Será necessário o presidente da do GDA ser membro executivo autárquico?
- Serão mais importantes os “banhos de alcatrão” em vésperas eleitorais, que a aposta nas pessoas e no seu associativismo?

Alguém que responda as estas minhas dúvidas.

jbuga

TA: Jorge Miranda, se quiseres saberes sobre os outros subsídios, eu divulgo-os, os atribuídos e os “esquecidos”!

Garraio disse...

Para o J. Buga:

Não tenho que defender o actual executivo porque ele sabe defender-se sózinho, mas...

"Pouca importância dada às pessoas...??"

Eu diria que é exactamente ao contrário! Que foi com uma promessa de maior atenção às pessoas é que esta Lista "deu" seiscentos votos de avanço a um PS, que, quer se goste quer não, vinha de fazer "carradas de obra" em Marvão! Obras e não só! E actividades culturais de qualidade exímia, etc. etc e promoção de Marvão até dar com um pau!!!
Só que o PS esqueceu-se desse pequeno pormenor. Das pessoas. E levou na corneta, claro. Sabia que isso ia acontecer, há anos.

Mas agora, acho que essa frase do amigo Buga é no mínimo ingrata para quem tem trabalhado, e tanto, para dar bem estar às suas populações.

O Ballet, o Judo, o Yoga, a Natação, o Teatro, que são afinal??

Hoje, soube pela minha filha, que o Dia Mundial da Criança tinha de tudinho, lá na Portagem. O que é isto afinal?

É retirar importância às pessoas??
Ou é dar-lhes qualidade de vida e proporcionar-lhes opções que nunca tiveram e que até há pouco tempo era bem provável que nem sonhassem ter??

Mal ou bem, é este executivo que vai colocar o tapete nos Outeiros.

Ainda vai ser criticado por isso!?!??!

Vejam lá... se agora que vamos por o relvado, do qual todos nos podemos sentir orgulhosos, mas já não há miúdos para jogar, o melhor é voltarmos à primeira forma é não o colocarmos!!

Sejamos prudentes, senhores, sejamos prudentes...

Mais vale tarde que nunca e tarde já era... não havia nada a fazer.

(Ainda vos hei-de ver lá a correr com as vossas proeminentes barriguinhas cervejeiras...)

Garraio disse...

Ahh... mais uma coisita...

Sem entrar em polémicas se o apoio da Cãmara ao Arenense, é pouco, muito ou nada, parece ser que aos Srs. Buga & Bonito, Lda. se lhes escapou um "pequeno" pormenor sem importância quase nenhuma:

É que 25% dos 420.000 euros em que o projecto está avaliado, tem que os pagar o Município.

Ou seja, a módica quantia de 105.000 euros, é a verba a dispender JÁ.

Se o amigo Buga anda certo e o clube vem recebendo 5000 euros/ano, e as contas que a minha querida D. Carminda me ensinou ainda não foram alvo de nenhuma revisão matemática, acontece que o Município vai dispender, de uma só vez, o equivalente a 21 ANOS de subsídio.

Não sei se isto é política desportiva ou não, se é gastar muito dinheiro ou não. Nem me vou pronunciar sobre isso.

Mas precisávamos de um relvado e a Câmara decidiu adquiri-lo.

Ainda bem. Ou não?

Bonito disse...

Ó amigo Garraio,

Não percebi essa da Buga & Bonito, Lda.

Qual foi a Conservatória onde foi registada?

Podias informar-me, s.f.f.


Grande Abraço
Bonito Dias

Bonito disse...

Só mais uma coisa amigo Garraio,

O "pormenor" dos 25% não me escapou, muito pelo contrário...


Grande Abraço
Bonito Dias

Luís Bugalhão disse...

boas companheiros, faz tempo que cá não vinha (e ainda tenho umas contas em atraso).

tb fiz as contas ao dinheiro que custará o relvado à cmm. é sensivelmente metade do que se está a pensar gastar com o geopark (ou alguém acha bem que se gaste). eu não teria dúvidas a ter que optar, o que penso não ser o caso. de qq modo dava ao sintético e não dava ao geopark.

dar ao gda o suficiente para melhorar as infraestruturas desportivas, segundo os valores apresentados pelo jbuga (e deve haver muito pouca gente que se tenha dedicado com tanta consciência profissional ao arenense como ele, e estou a falar de profissionalismo mm), esta verba seria um reconhecimento pelo trabalho que o arenense tem feito pelos jovens e menos jovens do concelho, para não entrar em outras vantagens indirectas, que não menos importantes, que o fenómeno futebol arrasta na sociedade marvanense...

mas o garraio tem razão. os clubes não podem andar sempre atrás dos subsídios ou benfeitorias executadas pelas instituições. há que encontrar outros mecanismos de financiamento, conquanto ache que os escalões de formação de todos os desportos que promova devam ser fortemente incentivados (com dinheiro, mas tb com transportes, etc).

tb o que o clarimundo diz em relação à sala de espectáculos, noutro post, merece uma reflexão. só pq é propriedade 'privada' (cm se o papel do arenense não fosse mt mais do que isso para os arenenses e marvanenses) a cmm não pode intervir? então os protocolos entre as instituições e a sociedade civil? se houvesse um projecto, estruturado com o apoio e sob os auspícios da cmm, com o qual o gda concorresse aos fundos comunitários ou outros, não se podia fazer? parece-me bem que isto não é mt difícil de conseguir, se houver a tal vontade política transversal e isenta de questiúnculas partidárias.

por isso, e em resumo, acho que estes dois projectos, o relvado e a sala nobre de cultura, são projectos a incluir na agenda da cmm. ainda que com o risco de não serem projectos que se paguem sozinhos facilmente. é que, ao contrário do geopark, estas serão obras que trarão qualidade de vida imediata a todos. no geopark, as vantagens longínquas serão para os privados que adiram, paguem e consigam fazer dinheiro suficiente para criar empregos (o que, a julgar pela vitalidade da iniciativa privada do concelho, acho muito difícil de acontecer).

e é só companheiros.

cm é que está o programa, se é que ainda mexe, dos passeios e das actividades dos 'fóristas' para o próximo fds? diz qq coisa ti toño garraio. eu vou p'ráí ou 6ª à noite ou sáb de manhã, para ficar até 10JUN pm ou 11 am.

se não há nada, pelo menos a ver se juntamos algum fórum presencial, para conversas animadas pela expressão corporal e consumos gastronómicos e vinhateiros.

abraço

Luís Bugalhão disse...

esqueci-me:

o j. miranda perguntou ao 'luís' (que presumo ser eu) acerca dum tal Real Fontanheira Balompíe. pedi para me relembrar e não me respondeu lá na 'casa das máquinas'. o que se passa? mt trabalho cm eu, ou passou-te? ou o luís não era eu?

diz qq coisa amigo.

Jorge Miranda disse...

Obviamente que o Luis ès tu. Tens que reler o Post do Herminio, em que fui elevado a Treinador do GDA.
Foste convidado para Treinador Corpóreo, ou deveria dizer Copório?
Um abraço
Jorge

Garraio disse...

Por favor, dobremos a língua, quando se falar do Fontañera F. C.!

Todas as notícias vindas a público sobre o glorioso clube raiano, são infundadas e não passam de manobras de jogadores e técnicos sem renome internacional para poderem ocupar qualquer cargo no primeiro clube que aplicou a lei Bosman às suas contratações, muito antes de ela ser aprovada.

Prá lém disso, o Fonta tem um campo de treino detrás da casa da Ti Mari Fava, onde abundam os canchos graníticos tão vulgares na nossa paisagem e o estádio principal também não deixa os seus pedregulhos por mãos alheias.

Campos prá homens, relvados só na época das chuvas ( ou em Maio se teimar em chover muito).

Já agora, pró amigo Bonito explicar que a sociedade a que me referia não se trata de nenhuma sociedade mercantil, como é óbvio. Era só uma sociedade de ideias em comum. Ok? ;)


Para o Luís, dizer-lhe que não é tão fácil establecer os protocolos a que te referes.

Até porque acho que o edifício não está registado em nome do GDA. Verdade?

Lembro-me de, já há anos, ter ouvido alvitrar a possibilidade de se realizar essa candidatura que recuperasse o edifício. E sei que se levantaram problemas burocráticos incontornáveis (na altura).

Beijos e abraços.

João, disse...

Meu caro amigo Garraio, hoje tirei o dia para te contraditar…

Em primeiro lugar agradecer-te pela aliança que fizeste entre os BB deste Fórum, pois no que me toca, sinto-me orgulhoso por me juntares a tal personagem, por quem tenho grande consideração e estima. Apesar de nem sempre estarmos de acordo, mas neste caso, nem se trata de convergências, mas antes a diferença entre o conhecimento e a ignorância de alguns sobre a vida da Instituição, que é o GDA.

Não se trata aqui de por em causa o “tapete” do Campo dos Outeiros. Este a exemplo da iluminação, só peca por 20 anos de atraso.

O que está aqui em causa é, usando os teus argumentos, mas ao contrário: “como é que se pode ter 105 000 euros, para investir de uma só vez e depois só tem 2 000/ano” para dinamizar ou rentabilizar esse avultado investimento! É como comprar um “Mercedes” para se ter na garagem, para os vizinhos verem, porque depois não se tem “pilim” para a “gasosa.

Mas eu passo a explicar-te como isso se faz, é muito simples: Pede-se um EMPRÉSTIMO, que alguém há-de pagar.
Se tu assim procederes, também poderás comprar um FERRÁRI como o do Mourinho. Para isso basta que encontres um Banco que te financie.

Um outro aspecto que convirá ter em conta, é pensar-se que essa pequena “esmola” com que há vários anos se subsidia o GDA, é a razão de sobrevivência do Clube.

Pensam os desconhecedores que é com 5 000 euros/ano que o clube vive. Santa ignorância…

Passo a referir os números de 1996 a 2000, período em que fui Presidente do Clube:
Nesses 4 anos a CM de Marvão, concedeu ao GDA um total de 4 000 contos
(1 000/ano).
Durante esses 4 anos o GDA teve uma receita de 93 000 contos, uma média de 23 250 contos/ano. O que quer dizer que esse subsídio representava apenas 4.3% das receitas dessa casa.

Para aqueles que pensam que o Clube vive só à custa desse subsídio aqui ficam os valores, para reflexão.

Uma outra verdade que tem que ser dita.
É voz corrente que Mena Antunes desgraçou a Instituição.
Nada mais falso! E a mais falso cheira, quando alguns que agora fazem crer isso lhe andaram sempre a lamber as “botas” e dançar à volta dele.

Nunca estive de acordo com as “maluquices” de Mena Antunes e disse-lho diversas vezes. Por isso nunca me escolheu para o seu projecto. Mas daí à cegueira… vai alguma distância.

O João de Brito deixou algum passivo no clube, é verdade. Penso que talvez 3 ou 4 mil contos, não me recordo agora exactamente.
Mas as maluquices que fez, foi com o seu dinheiro e ninguém tem nada com isso!
Mas se não fosse o TELHADO que pôs na Sede (que lhe custou perto de 15 000 contos) talvez essa Sede, que agora aqui discutimos, já não existisse.
Para além de outras obras que lá fez e, que com maior propriedade, caberiam a outros.

Feito o “Balanço”, até João de Brito merece respeito. Ao contrário de outros que só os vi no Clube quando lhes cheira a dividendos.

Esta é alguma da minha visão da “história” recente do GDA, meu caro Garraio.

Claro que tu não tens nenhuma da responsabilidade da coisa. Só te estou a contar para outros saberem!

Um abraço, e obrigado por me teres puxado pela língua, que é como quem diz, pelos dedos… nas teclas.

jbuga

Clarimundo Lança disse...

Não tem responsabilidade na coisa porque......................
nem sócio é....

Garraio disse...

Clarimundo:

Nem sou sou, não.

Não sou sócio, e ponto.

Mas tenho direito a saber onde se gasta o dinheiro dos meus impostos.

Clarimundo Lança disse...

Garraio tens razão, mas foi com o ímpeto de quem gosta como (infelizmente) poucos do GRUPO DESPORTIVO ARENENSE, que respondi com algum azedume.
Mas compreende, que havendo tanta injustiça quando se fala de um clube que tanto deu e continua a dar pelo Concelho, se fale com algum desdém.
Saúde

Garraio disse...

Amigo Clarimundo:

Se para ser associado do GDA se pagasse cinco, seis, sete ou dez euros ao mês, eu já seria sócio desde 2001, ano em que vim morar pra Marvão.

Não sei quanto pagam os sócios, mas olhando para as contas de 1997 aqui apresentadas pelo amigo jbuga, em que as quotizações (400) representam 1,42% das receitas (28000), é caso para dizer que as quotas dos associados não passam de...

...Porcaria, caca, trampa e merda...

dentro do orçamento da Associação.

Clarimundo Lança disse...

Amigo Garraio, como pudeste observar o GDA e um clube eclectico mas do povo não podendo praticar quotas minimas desses montantes, mas para pessoas como tu existem as quotas suplementares que aí sim podes dar um ar da tua graça e abdicares dos teus vastos proventos e quotizares-te com 10 ou 15 euros mensais, o GDA agradece e nas Assembleias até te propõe um voto de LOUVOR.
Bem haja

Clarimundo Lança disse...

A Toupeira apesar de cega

Escondida pelo chão anda

Não dá mão a quem a pega

Mas é,

quem nas entranhas manda

Garraio disse...

Eu já sabia que vinhas por aí, Clarimundo. Mais uma vez, precipitaste-te.

Pago doze euros por mês para uma Associação similar ao GDA. Não oferece aos seus associados exactamente o mesmo, mas oferece, por exemplo, toda a imprensa do dia, bilhares, cartas, dominó, e outros jogos de mesa, 3 televisores com todos os canais pagos, vários PCs, wireless, biblioteca, videoteca, etc.

A Associação tem até uma contínua que se encarrega da limpeza e da portaria, uma secretária a meio tempo, que se encarrega da parte administrativa e fiscal, bem como um cobrador de quotas.

Só que as receitas provêm essencialmente de 350 sócios a 12 euros por mês, o que dá a respeitável quantia de 4200 euros. No fim do ano, são mais de 50000 euros.

Por isso, quando é preciso fazer obras, agarramos no NOSSO dinheiro e pagamos. Só a mudança do telhado do nosso “Centro de Artes e Espectáculos” custou cinco ou seis mil contos, há poucos anos. Foi pago, na íntegra, pela sociedade. De quem é que era o telhado?



A seguir, aproveitaste a oportunidade, para continuar a desconversar acerca do valor das quotas. Estes problemas não se resolvem individualmente, nunca. É o colectivo quem tem poderes para isso. ,A única coisa que te quis dizer foi que o valor das quotas não tem representatividade no orçamento do GDA. Alguma coisa anda desfasada, então.

E se as pessoas tanto amam o clube, a primeira coisa que devem fazer é participar nele. Não me venhas com tretas, que quem realmente se quer implicar com o clube não pode pagar dois ou três, ou até cinco euros. Se calhar, com esse dinheiro não ficam sanadas todas as necessidades, mas sempre há-de dar uma grande ajuda, e as coisas mudam logo de figurino.

Quanto mais os associados se sentirem “importantes”, quer através da sua participação (quota ou outras), mais coesão e mais vida terá a Associação!

E, para além disso, cinco euros já só dá para um maço de cigarros ou para uma data de 4 ou 5 mines, portanto não será por aí que o GDA iria deixar de ser eclético e popular.



Por falar em minis, ainda não é desta vez que vens à caminhada, pra depois derrubarmos uma caixa delas? (ou duas)

(Eu sei que desta fez a caminhada não é em Santo António, mas também existem muitos outros locais aprazíveis, por este Concelho de Marvão…)

Clarimundo Lança disse...

Pois mais uma vez me precipitei, mas não caí...
O MEU GDA oferece o mesmo, mais ou menos, retirando as paneleirices dos pc's, pagando os sócios 1 euro por mês, e dando em contrapartida lições de civismo, asseio (sim asseio porque muitos dos atletas que passam pelo GLORIOSO até isso aprendem a tomar banho, vulgo lavar-se na gíria) e camaradagem.
Sobre amor aos clubes posso falar de muitos poetas mas cito um de nome ClariLança.

Amar não é prometer
É dar o que se tem na alma
Amar é sofrer
Andares á chuva e á calma
Ajudares quem precisa
Tronco nú sem camisa

José Gabriel disse...

Boa tarde, é com muito agrado que li e reli os postes atrás escritos, pois isso demonstra que o GDA está vivo e bem vivo, e o GDA ainda mexe comigo e já lá vão alguns anos talvez 5 ou 6 que de lá sai,( e mais 10 kg).
A pergunta que eu lanço não sendo eu sequer um eleitor do concelho de Marvão mas apenas alguém que por ai passou e gostou para não mais esquecer, alguém que como li atrás “recebeu em contrapartida lições de civismo, asseio…. e camaradagem.”
Mas a pergunta é a seguinte:
Que terá o concelho de Marvão a menos que os outros para não ter o seu merecido campo sintético? (Atenção o campo é sintético não é relvado como já por ai li).
No nosso Distrito apenas Marvão e Nisa estão atrasados relativamente a estes projectos e não entendo o porquê!
Se quem manda nesse concelho ler isto que pense duas vezes pois vai ficar marcado por não ter realizado esse projecto.
Tenho dito