segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Finalmente a “bola” voltou a rolar no Campo dos Outeiros…

Após as obras de implantação do excelente “relvado sintético”, o velhinho Campo dos Outeiros, voltou na última quinta-feira, dia 23/9, a cumprir a sua missão, que é a de servir a prática do futebol.

E que forma mais nobre de o fazer que através de um treino dos mais jovens praticantes do concelho (8-10 anos), que irão fazer a sua iniciação à modalidade nas “escolinhas” do Grupo Desportivo Arenense.

Estas obras, que duraram cerca de 1 ano, estavam praticamente prontas há mais de 6 meses. No entanto, devido a pequenos desentendimentos entre CM de Marvão e a empresa construtora, só agora foi possível a sua utilização, tendo como consequência a não inscrição de jovens em campeonatos de outras categorias. E só após, um quase “ultimato” de desistência de todas as categorias, a coisa lá se resolveu.

Se o problema era técnico ou político, não sei. O que tenho a certeza é que este atraso é paradigmático da “organização à portuguesa”. Às vezes por um “cabelo” (6 ou 7 mil euros), põe-se em causa toda uma Obra (de cerca de 400 mil euros). Primeiro era o “conjunto” de Bombas de Irrigação, depois era a Certificação, depois voltaram as Bombas e…, finalmente, parece que não era nada! Convinha que fosse explicado de quem foi a responsabilidade, e quanto pagou a empresa construtora das “tais multas” aplicadas por causa do atraso na entrega.

Convinha, também, fazer aqui alguns reconhecimentos pela realização desta obra. Sem por em causa todo o papel desenvolvido pelo actual Executivo Camarário, convém relembrar o obreiro desta iniciativa, o anterior Vereador do Desporto Pedro Sobreiro, que não conseguiu ver realizada a obra durante o seu mandato, mas penso ser um elementar acto de justiça, reconhecer o seu empenho.












Deixo ainda aqui um desafio à CM de Marvão, que é o de, no mais curto prazo possível, realizar as obras de acabamentos nos terrenos circundantes ao sintético, sem as quais, rapidamente, o “tapete” se começará a degradar, o que será uma pena. Assim haja vontades.


Vista 1 de Terrenos circundantes no Campo dos Outeiros



Vista 2 de Terrenos circundantes no Campo dos Outeiros


Arranjos circundantes: Caso de Pousos/Leiria


Arranjos circundantes: Vila Velha de Rodão (Terrenos muito parecidos ao Campo dos Outeiros)


Por fim um desfio a todos os sócios e simpatizantes do GDA, para que se possam organizar, criando uma Direcção dinâmica, para desfrutarem das condições que estão criadas, e, simultaneamente, um apelo a todos os jovens e aos seus pais, para que aproveitem aquilo que as gerações anteriores tanto desejaram e nunca tiveram.

Um brinde ao Campo dos Outeiros…

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A ideia é boa, e....

Na última Edição do Jornal Fonte Nova, fomos surpreendidos com a seguinte notícia:


Fundação Esperança Rhea - Resort para idosos pode estar a caminho de Marvão

Ana e José Reia, e Carlos Papafina constituíram na terça-feira a Fundação Esperança Rhea, um dia importante e que, na opinião dos três fundadores, surgiu de "forma inesperada", na sequência do que aconteceu com a mãe de José Reia, que não tinha vaga para ser institucionalizada.

"Esta história levou-nos a concluir que, no que respeita a esta área, devia haver mais assistência. Assim surgiu a ideia da Fundação, dirigida à terceira idade. Esperança é o nome da minha mãe e Rhea é a deusa dos deuses", explicou o presidente José Reia.

A ideia passa por, logo numa primeira fase, iniciar a construção de um lar num lote que se destinava a um Hotel na localidade marvanense de Porto da Espada. Um espaço totalmente novo, com todas as condições para receber condignamente os utentes, e onde os familiares possam confiar plenamente os seus idosos.

De acordo com os fundadores, toda a região irá beneficiar com o nascimento da Fundação Esperança Rhea.


"Estamos perante o nascimento de algo grandioso e que não sabemos onde vai parar", frisaram, revelando desde logo a aposta na formação, principalmente no que respeita à área da geriatria.

"A fundação pretende também construir uma Escola de formação no Concelho de Marvão, que irá servir toda a região. Para formar em várias áreas, dentro do âmbito social", aclararam.

O investimento, que irá arrancar assim que possível, rondará "entre um a dois milhões de euros", sendo que a Fundação dispõe já de um legado de 250 mil euros, que irão ser totalmente aproveitados para a criação de estruturas sociais.

O objectivo é conquistar o estatuto de Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) e candidatar-se a fundos comunitários para continuar a crescer.

O arranque será feito, ao que tudo indica, com duas unidades de 10 quartos. No entanto, a Fundação Esperança Rhea não irá ficar por aqui.

"Queremos algo mais íntimo e pessoal a vivência dos utentes. A legislação terá de ser alterada uma vez que temos também um projecto baseado nas aldeias lar, constituídas por várias habitações e um grande espaço de convívio e lazer. Um género de resort para idosos", revelaram, adiantando ainda que a Fundação irá contar com o apoio de vários parceiros sociais, nomeadamente Municípios e empresas públicas e privadas. Além disso, a Fundação pretende apostar no voluntariado, contando com o apoio de todos os que quiserem contribuir para dar ainda mais dignidade a todos os que, no passado, deram muito das suas vidas pela nossa região.

II Fórum Marvão

II Forúm Marvão, ou tentativa de fazer renascer um processo irreversível?

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Senhora Tão Pequenina, Comadre da Minha Mãe, Senhora Minha Madrinha

Uma homenagem à Nossa Senhora da Estrela, porque hoje é o Dia Maior do Nosso Concelho.

A imagem aqui reproduzida pertence a uma criação lindíssima e original da Catarina Catita, e tal como o texto da Lenda, foram tirados à revelia de aqui. À autora e respectiva família apresentamos as nossas desculpas e, simultaneamente, os nossos votos de felicidades.




A Lenda

Conta-se que após a batalha de Guadalete, em que foi derrotado Rodrigo, rei dos Visigodos, os habitantes de Marvão, para fugir à ocupação árabe, teriam procurado protecção nas Astúrias. As imagens que não puderam levar consigo terão sido guardadas para evitar a sua profanação.

Entre 1160 e 1164, no ambito da Reconquista, o morro de Marvão voltou de novo a ser considerado território cristão. Diz a lenda que pouco depois, numa noite de brenhas em que um pastor guardava o seu rebanho, este foi surpreendido pelo brilho inaudito de uma estrela, sucesso que se repetiu por várias noites, até que o pastor decidiu subir ao cimo do monte, guiado pela misteriosa luz.

Chegado ao cimo do monte, veio a descobrir, oculta numa pequena gruta, a imagem da senhora, que tinha ficado escondida por 300 anos. Nesse mesmo local foi a Senhora da Estrela venerada até ser construída uma capela e mais tarde todo o Convento.

Vários milagres se atribuem à Senhora Estrelada, a quem também chamam "Vigilante Sentinela" pois por várias vezes terá protegido os Portugueses dos ataques Castelhanos.

PORQUE SERÁ?

É sempre entre um misto de curiosidade e orgulho, que vemos o nome da nossa terra num órgão de comunicação social, mesmo que este seja, apenas, regional. Estes sentimentos são acrescidos se o autor for dessa mesma terra, ou alguém que conhecemos.

É o caso do artigo que agora aqui vos deixo, da autoria do Nuno Silva, e publicado no último nº do Jornal Alto Alentejo.


(Clicar para ampliar)

Claro que o tema é quase consensual. O contexto gerado pelo triangulo “Marvão - C. Vide - Portalegre”, deixa poucas dúvidas sobre as suas potencialidades, há dezenas, ou mesmo centenas de anos. No entanto, os processos, certamente, não têm sido os mais adequados, e os resultados (expressos no seu último parágrafo em sublinhado por mim), talvez, até hoje, não tenham sido os melhores.

Porque será?

sexta-feira, 3 de setembro de 2010